" Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica ", está é uma obra do autor João Luiz Gasparin, que vem nós apresentar uma proposta dialética de trabalho onde o autor questiona a forma pedagógica e nos orienta a prática educacional brasileira, o mesmo lança uma proposta de trabalho simples ao educador, auxiliando-o didaticamente com um "novo jeito de ensinar”. É um estudo de ação que busca interligar a prática social do aluno com a teoria visando melhorar a qualidade de formação dos educandos. Podemos observar, que nas primeiras páginas da obra, o mesmo explica as questões que encaminharam a construção do trabalho:
1- Qual a finalidade social dos conteúdos escolares?
2- A escola tem acompanhado as transformações promovidas pela sociedade?
2- A escola tem acompanhado as transformações promovidas pela sociedade?
3- Ela responde às necessidades sociais da atualidade?
4-O que hoje a escola faz e para quê?
Essa nova metodologia de ensino-aprendizagem, norteada pela pedagogia histórico-crítica vem da teoria dialética do conhecimento. A construção se da no movimento dinâmico entre o conhecimento empírico
(visão caótica do todo) e o conhecimento científico (proporcionado pelo ambiente escolar.
“Por isso, a aprendizagem do conteúdo e sua aplicação social devem estar em consonância com os objetivos. Desta maneira, sua formulação orienta todo o processo de trabalho docente-discente nas cinco fases da pedagogia histórico-crítica.” (GASPARIN,2011.p.24). Sendo assim, este fazer pedagógico não envolve apenas a esfera escolar, a sua intencionalidade ultrapassa eminentemente a técnica,abrangendo um cunho sócio - politico revolucionário para toda a sociedade.
" (...) não pode ser apenas uma estratégia pela qual um conjunto de conteúdos preelaborados , dado pelo professor, passaria por um processo de seleção em função das questões relevantes para a pratica social .Haveria então um enlaçamento artificial entre os conteúdos necessários em uma determinada cultura e aqueles pontos que a pratica social de um determinado grupo considera relevantes (idem, ibidem p.36) ".
O autor também define a teoria dialética do conhecimento em três palavras chaves:
prática – teoria – prática, ou seja, a partir da prática social, questionar e analisar a ação
cotidiana, buscando conhecimento teórico do que aconteceu, o que tornar-se-á um guia
para a nova ação/transformação.
A obra é divida em três partes, que traduzem a práxis dialética proposta pelo materialismo histórico; desenvolvimento da ideia pela sucessão de momentos de afirmação (tese), de negação (antítese) e de negação da negação (síntese).
“A Problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações levantadas na prática social a respeito de determinado conteúdo” (GASPARIN,2011.p.37).
O mesmo propõe uma quebra da memorização que vem norteando a esfera escolar oficial desde sua institucionalização no Brasil.
“Este processo de explorar as diversas faces do conteúdo é uma maneira prática de transformá-lo em questões problematizadoras, desafiadoras, que orientarão as fases posteriores do método.” (GASPARIN, 2011.p.42)
Se observarmos estes segmento para a prática da didática, verifica-se que a obra é dividida em cinco capítulos ou seja:
Prática Social Inicial (o que os alunos e os professores já sabem);
Problematização ( reflexão dos principais problemas da prática social ); Instrumentalização
( ações didático-pedagógicas ); Catarse ( nova forma de entender a prática social ) e por fim,
a Prática Social Final (nova proposta de ação a partir do novo conteúdo sistematizado).
Gasparin firma sua proposta na teoria Histórico-Cultural de Vigotski. e ressalta a importância de contextualizar primeiramente os saberes do educando, pois sua aprendizagem inicia-se bem antes do contato escolar. O objetivo é despertar a consciência crítica do aluno sobre o que ocorre ao seu redor, justificando assim o papel da imitação na construção do saber científico do aluno.
“A problematização é o fio condutor de todo o processo de ensino aprendizagem. Todavia, este momento é ainda preparatório, no sentido de que o educando, após ter sido desafiado, provocado, despertado e ter apresentado algumas hipóteses de encaminhamento (...)”. ( GASPARIN, 2011.p.47 )
(...) neste processo, parte-se do conhecimento que se tem ( sincrético ) e aos poucos ( pela mediação da análise ) este conhecimento anterior vai se ampliando, negando,superando, chegando a um conhecimento mais completo e abrangente ( sintético = "concreto") ( VASCONCELLOS,1993,p.64 ).
" (...) não pode ser apenas uma estratégia pela qual um conjunto de conteúdos preelaborados , dado pelo professor, passaria por um processo de seleção em função das questões relevantes para a pratica social .Haveria então um enlaçamento artificial entre os conteúdos necessários em uma determinada cultura e aqueles pontos que a pratica social de um determinado grupo considera relevantes (idem, ibidem p.36) ".
O autor também define a teoria dialética do conhecimento em três palavras chaves:
prática – teoria – prática, ou seja, a partir da prática social, questionar e analisar a ação
cotidiana, buscando conhecimento teórico do que aconteceu, o que tornar-se-á um guia
para a nova ação/transformação.
A obra é divida em três partes, que traduzem a práxis dialética proposta pelo materialismo histórico; desenvolvimento da ideia pela sucessão de momentos de afirmação (tese), de negação (antítese) e de negação da negação (síntese).
“A Problematização tem como finalidade selecionar as principais interrogações levantadas na prática social a respeito de determinado conteúdo” (GASPARIN,2011.p.37).
O mesmo propõe uma quebra da memorização que vem norteando a esfera escolar oficial desde sua institucionalização no Brasil.
“Este processo de explorar as diversas faces do conteúdo é uma maneira prática de transformá-lo em questões problematizadoras, desafiadoras, que orientarão as fases posteriores do método.” (GASPARIN, 2011.p.42)
Se observarmos estes segmento para a prática da didática, verifica-se que a obra é dividida em cinco capítulos ou seja:
Prática Social Inicial (o que os alunos e os professores já sabem);
Problematização ( reflexão dos principais problemas da prática social ); Instrumentalização
( ações didático-pedagógicas ); Catarse ( nova forma de entender a prática social ) e por fim,
a Prática Social Final (nova proposta de ação a partir do novo conteúdo sistematizado).
Gasparin firma sua proposta na teoria Histórico-Cultural de Vigotski. e ressalta a importância de contextualizar primeiramente os saberes do educando, pois sua aprendizagem inicia-se bem antes do contato escolar. O objetivo é despertar a consciência crítica do aluno sobre o que ocorre ao seu redor, justificando assim o papel da imitação na construção do saber científico do aluno.
“A problematização é o fio condutor de todo o processo de ensino aprendizagem. Todavia, este momento é ainda preparatório, no sentido de que o educando, após ter sido desafiado, provocado, despertado e ter apresentado algumas hipóteses de encaminhamento (...)”. ( GASPARIN, 2011.p.47 )
(...) neste processo, parte-se do conhecimento que se tem ( sincrético ) e aos poucos ( pela mediação da análise ) este conhecimento anterior vai se ampliando, negando,superando, chegando a um conhecimento mais completo e abrangente ( sintético = "concreto") ( VASCONCELLOS,1993,p.64 ).
Agradeço a todos pela visita, volte sempre!
Bons estudos,....
Beijos,....
Maria do Carmo.