" A PRÁTICA EDUCATIVA É TUDO ISSO: AFETIVIDADE, ALEGRIA, CAPACIDADE CIENTÍFICA, DOMÍNIO TÉCNICO À SERVIÇO DA MUDANÇA,..." ( PAULO FREIRE)
"Assim, a aprendizagem constrói-se sobre o amadurecimento e depende do desenvolvimento." (p.71)
E como se mede o
nível de desenvolvimento da criança?
Segundo os autores: Vygotsky e Gasparin definem-se com o auxílio dos problemas que a criança possui. Sendo possível
observar de que forma passa a resolver as dificuldades, se é com autonomia
fazendo uso assim da zona de desenvolvimento atual ou se necessita ser orientada por alguém mais experiente fazendo uso assim a zona de
desenvolvimento imediato.
“Dessa forma, para
que cada indivíduo possa construir seu próprio conhecimento, é necessário que
se aproprie do conhecimento já introduzido pela humanidade e que este esteja
socialmente à disposição. Essa apropriação o torna humano, uma vez que assimila
a humanidade produzida historicamente. Nesta perspectiva, valorizam-se a
transmissão de conhecimento e a imitação.” (p.79)
Como sabemos a
imitação, como os demais processos cognitivos, não é inata, passa por um
processo de transformações, a partir da ação do sujeito com os objetos do meio.
Pressuponho que ao final do último estágio da criança é que a ação se torna
interiorizada, onde “reapresenta internamente”, e a criança adquire a
possibilidade de imitar sem a presença do modelo.
Por isso, que a
criança é capaz de fazer em determinado momento com a colaboração do adulto, e
no amanhã já estará realizando sozinha..
Sendo assim, podemos considerar
a imitação como o primeiro passo no processo do ensino-aprendizagem.
"É a ação do adulto,
do professor que se faz presente na operação mental do aluno.” (p.84).
Onde o educando
amplia seu vocabulário, não somente no contexto gramatical, mas também
conceitual. Nessa ação conjunta, a criança é estimulada a elaborar operações conceituais
mais complexas.
" Sendo assim, o conhecimento se origina na prática social dos homens e nos processos de transformação da natureza por eles forjados. (...) Agindo sobre a realidade os homens a modificam, mas numa relação dialética, está prática produz efeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento, como sua prática." ( Corazza, 1991,p.84).
“A criança não separa
em seu pensamento os conceitos científicos adquiridos na escola daqueles
conceitos cotidianos adquiridos em casa: ambos, aproximadamente, encontram-se
nos limites do mesmo nível”. (p.92)
Segundo o autor não
há ruptura entre conceitos cotidianos e conceitos científicos os mesmos
realizam-se, por intermédio do trabalho coletivo e individual, a interaprendizagem
e a intra-aprendizagem o mesmo também nos
diz que:
“Se até agora foram
estudados os conceitos em si, como se existissem de maneira independente uns
dos outros, é necessário, a partir deste momento, considerar que os conceitos
científicos não operam isoladamente, de maneira solta, mas sempre dentro de uma
estrutura.” (p.95).
Os dois processos
encontram-se inter-relacionados, ou seja, um subsidia o outro.
" O triângulo da mediação pedagógica mostra que, na escola, a relação que se estabelece entre os alunos e o conhecimento científico não é direta nem automática, mas se realiza por meio do professor como mediador." ( p.110)
“O trabalho de todo o
processo ensino-aprendizagem apresenta-se como um grande instrumento na
transformação de um aluno-cidadão em um cidadão mais autônomo.” (p.118).
“(...) o trabalho do
professor como mediador consiste em dinamizar, através das ações previstas e
dos recursos selecionados, os processos mentais dos alunos (...)” (p.122).
Como diz Rubem Alves "O estudo das "ciências da educação" não faz educadores. Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-lo a nascer. Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer,..."
" Eu te louvarei, Senhor, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas."
" Em ti me alegrarei e saltarei de prazer: cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo."
( Salmo 9: 1;2 )
Beijos,....
Maria do Carmo.
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