A Psicopedagogia nasceu como ocupação empírica pela necessidade de atender as crianças com dificuldades na aprendizagem, cujas causas eram estudadas pela medicina e psicologia. Com o decorrer do tempo, o que inicialmente foi uma ação subsidiaria dessas disciplinas, perfilou-se com um conhecimento independente e complementar, possuidor de um objeto de estudo (o processo aprendizagem) e de recursos diagnósticos, corretores e preventivos próprios (VISCA, 1987, p. 7).
No Brasil a Psicopedagogia surgiu por volta da década de 60, para tentar
auxiliar o grande número de crianças que apresentava fracassos escolares, com o
intuito de avaliar, observar, investigar, qual realmente a necessidade das
crianças e seus anseios frente à escola ou mesmo a família.
Conforme
Bossa, “A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do
processo de aprendizagem...” (Bossa,
2000, p. 23).
Sendo a escola responsável por
grande parte da formação de cidadãos, o psicopedagogo junto às instituições tem
caráter de prevenir, ou seja, procurar sempre que possível criar habilidades e
competências para a solução de eventuais problemas.
No âmbito do trabalho preventivo
cabe ao psicopedagogo auxiliar o grupo pedagógico e esclarecer as áreas que
refletem na aprendizagem escolar tais como: linguagem, cognitivo, afetivo,
emocional, motor para que juntos organize atividades dando oportunidade de
aprendizagem a todos de forma integral observando sempre o nível no qual o
aluno encontra-se.
Já o trabalho clínico tem por
finalidade não apenas buscar compreender o porquê da criança estar apresentando
tal dificuldade de aprendizagem, mas o que caracteriza essa dificuldade? O que
pode aprender? E como aprende?
Conforme Weiss (2003) “O objetivo
básico do diagnóstico psicopedagógico é identificar os desvios e os obstáculos
básicos no modelo de aprendizagem do sujeito que impedem de crescer na
aprendizagem dentro do esperado pelo meio social” (2003, p. 32).
Partindo então do diagnóstico, onde nesse momento se faz a leitura da
realidade da criança para que se possa proceder com a intervenção e se possa
proceder com o encaminhamento caso acha necessidade.
De acordo que verifiquei neste trabalho onde nos é apresentado que a
Psicopedagogia é:
“É uma nova área de conhecimento,
que traz em si as origens e contradições de uma atuação interdisciplinar,
necessitando de muita reflexão teórica e pesquisa” (Bossa, op.cit, p.13).
A Psicopedagogia se ocupa da aprendizagem humana, o que adveio de uma
demanda – o problema de aprendizagem, colocando num território pouco explorado,
situado além dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia e evolui devido a
existência de recursos, para atender esta demanda, constituindo-se assim, numa
prática. Como se preocupa com o problema de aprendizagem, deve ocupar-se
inicialmente do processo de aprendizagem. Portanto vemos que a Psicopedagogia
estuda as características da aprendizagem humana: como se aprende, como esta
aprendizagem varia evolutivamente está condicionada por vários fatores, como se
produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e
preveni-las. Este objeto de estudo, que é um sujeito a ser estudado por outro
sujeito, adquire características específicas a depender do trabalho clínico ou
preventivo (Idem, p. 21).
Sendo assim a Psicopedagogia veio
para melhor comprometida na transformação da realidade escolar, possibilitando
a análise reflexiva junto ao grupo pedagógico, com a intenção de superar os
obstáculos que se interpõem, sendo colaboradora na transformação e no progresso
da humanidade.
A Importância do
Psicopedagogo na Escola
Qualquer
escola precisa ser organizada sempre em função da melhor possibilidade de ensino
e ser permanentemente questionada para que seus próprios conflitos não
resolvidos, não apareçam nas salas de aula sob a forma de distorções do próprio
ensino. Nessas situações fica o aluno (o aprendente) como depositário desses
conflitos e conseqüentemente, apresenta perturbações em seu processo de aprendizagem
(BLEGER, 1960, apud WEISS, 2004, p.19).
Faz necessário um trabalho
preventivo do psicopedagogo escolar onde esse irá assumir o papel de mediador
criando competência e habilidade educativa de forma geral, com a preocupação em
ampliar espaços de escritas não somente com a equipe escolar como também com a
família.
Embora
seja pouco valorizado o psicopedagogo tem um papel fundamental na escola, onde
através da prevenção e de capacitações irá reconhecer e valorizar o professor e
o aluno indo além dos muros, resgatando a cidadania prevalecendo sempre o
respeito e a ética. Conforme Beauclair “... a psicopedagogia amplia
referenciais e se propõe a interrogar, pesquisar, e propor alternativas para tal, buscando nos aspectos sociais,
familiares , cognitivos, intelectuais, emocionais,...! (www.profjoãobeauclair.net -
08:00 - 27/05/2008)
Através
das brincadeiras e diferentes métodos, o psicopedagogo irá fazer a intervenção,
com o objetivo de sempre poder contribuir na solução das dificuldades.
Faz-se
necessário estimular as crianças para que façam uso de sua imaginação podendo: dialogar,
criar, inventar, etc., para que através de diversas descobertas concretas,
venham a desenvolver a sua auto-estima e o senso crítico, tornando as mais
confiantes no seu dia-a-dia.
Sendo de
suma importância o psicopedagogo na escola, onde este irá contribuir para o
melhor desenvolvimento e desempenho de todos e compreender como ensinar supõe
seu significado e a extensão de sua organização, de seu desenvolvimento e de
sua avaliação. Em outras palavras, supõem compreender que a escola, para
cumprir a sua função pedagógica explicita de transmitir um saber científico
sobre o mundo que organiza, desenvolve e avalia o ensino por meio de ações
implícitas que são estabelecidas entre os elementos envolvidos ao principal
foco o sujeito. Sujeito que pensa, sente, inquieta-se e deseja, na busca
constante de novos saberes.
Onde através de trocas de experiências
favorecerá a interação e se precisar fornecerá orientações metodológicas
verificando sempre a necessidade do grupo.
Por tanto
a ação do psicopedagogo deverá sempre ser em conjunto, onde deverá respeitar a
singularidade de cada um e lidar com as possíveis resistências.Sendo assim, jamais a ação
do psicopedagogo poderá ser isolada, pois este não é o dono do saber e o maior
objetivo da psicopedagogia é poder: somar, multiplicar e dividir os
conhecimentos para ampliar a produção onde irá envolver as competências,
cognitivas, transformando não só a escola como também a família.
A criança é um ser em desenvolvimento e assim como ela necessita do alimento para a sua sobrevivência, assim também, ela necessita ser respeitada, necessita de muito diálogo, amor, carinho, limites, regras e disciplina. ( Maria do Carmo)
Eu te amo, ó Senhor, força minha.
O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. ( Salmo: 18-1,2 )
O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. ( Salmo: 18-1,2 )
Estou Muito Feliz e agradeço ao Senhor!
Agradeço também a todos pelas visitas e pelos comentários!
Bons Estudos!!!
Fiquem na PAZ!!!
Beijos,...
Maria do Carmo.
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