OLIVEIRA (2002) REFLETE SOBRE A AVALIAÇÃO INFANTIL QUANDO
DIZ QUE ESTA “[...] IMPLICA DETECTAR MUDANÇAS EM COMPETÊNCIAS DAS CRIANÇAS QUE
POSSAM SER ATRIBUÍDAS TANTO AO TRABALHO NA CRECHE E PRÉ ESCOLA QUANTO À
ARTICULAÇÃO DESSAS INSTITUIÇÕES COM O COTIDIANO ESCOLAR [...]”
(P.255).
NO PARECER 20 (BRASIL, 2009) DESCREVE QUE A AVALIAÇÃO DEVERÁ
SER FEITA PELA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, A PARTIR DE UMA ÓTICA QUE GARANTA
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS, AVALIANDO O PROCESSO DE CONQUISTAS DESTAS E O
TRABALHO PEDAGÓGICO DOS DOCENTES. A RESOLUÇÃO Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009,
QUE FIXA AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL, DEFINE:
ART. 10. AS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL DEVEM CRIAR PROCEDIMENTOS PARA
ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E PARA AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DAS
CRIANÇAS, SEM OBJETIVO DE SELEÇÃO, PROMOÇÃO OU CLASSIFICAÇÃO, GARANTINDO:
I - A
OBSERVAÇÃO CRÍTICA E CRIATIVA DAS ATIVIDADES, DAS BRINCADEIRAS E INTERAÇÕES DAS
CRIANÇAS NO COTIDIANO;
II - UTILIZAÇÃO DE MÚLTIPLOS REGISTROS REALIZADOS POR
ADULTOS E CRIANÇAS (RELATÓRIOS, FOTOGRAFIAS, DESENHOS, ÁLBUNS ETC.);
III - A
CONTINUIDADE DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGENS POR MEIO DA CRIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
ADEQUADAS AOS DIFERENTES MOMENTOS DE TRANSIÇÃO VIVIDOS PELA CRIANÇA (TRANSIÇÃO
CASA/INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL, TRANSIÇÕES NO INTERIOR DA INSTITUIÇÃO,
TRANSIÇÃO CRECHE/PRÉ-ESCOLA E TRANSIÇÃO PRÉ-ESCOLA/ENSINO FUNDAMENTAL);
IV -
DOCUMENTAÇÃO ESPECÍFICA QUE PERMITA ÀS FAMÍLIAS CONHECER O TRABALHO DA
INSTITUIÇÃO JUNTO ÀS CRIANÇAS E OS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL;
V - A NÃO RETENÇÃO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO
INFANTIL.
SENDO ASSIM É IMPORTANTE RESSALTAR QUE A LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO VIGENTE
APRESENTA A AVALIAÇÃO COMO PONTO FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA
APRENDIZAGEM DO EDUCANDO, EXPLICITADA NO ART. 31 DA LEI DE DIRETRIZES E BASES
DA EDUCAÇÃO – LDB: “NA EDUCAÇÃO INFANTIL A AVALIAÇÃO FAR-SE-Á MEDIANTE
ACOMPANHAMENTO E REGISTRO DO SEU DESENVOLVIMENTO, SEM O OBJETIVO DE PROMOÇÃO,
MESMO PARA O ACESSO AO ENSINO FUNDAMENTAL” (BRASIL, 1996).
SENDO ASSIM ENTÃO VAMOS PARA A AVALIAÇÃO!